A inovação humanizada é um conceito que se refere à criação de soluções que valorizam as pessoas e as suas necessidades, buscando promover o bem-estar, a inclusão, a participação e a transformação social. Envolve aspectos como a empatia, a colaboração, a criatividade, a sustentabilidade e a ética.

A inovação humanizada pode ser aplicada em diferentes áreas, como a educação, a saúde, a tecnologia, a arte e a cultura. O objetivo é tornar essas áreas mais humanas, relevantes e significativas para as pessoas que delas se beneficiam ou participam.

Alguns dos principais teóricos da inovação humanizada são:

• Tim Brown: CEO da IDEO, uma das maiores empresas de design e inovação do mundo, e autor do livro “Design Thinking: Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias” . Ele defende que o design thinking é uma abordagem que utiliza ferramentas e métodos do design para resolver problemas complexos, centrando-se nas necessidades e desejos dos usuários.
• Muhammad Yunus: fundador do Banco Grameen, pioneiro no microcrédito e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2006, e autor do livro “Um mundo sem pobreza: a empresa social e o futuro do capitalismo” . Ele propõe que a inovação social é uma forma de inovação que visa atender a demandas sociais não satisfeitas por meio de novos produtos, serviços, processos ou modelos organizacionais, gerando impacto positivo na sociedade.
• Henry Chesbrough: professor da Universidade da Califórnia em Berkeley e criador do conceito de inovação aberta, e autor do livro “Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology” . Ele afirma que a inovação aberta é um modelo de inovação que se baseia na colaboração entre diferentes atores, como empresas, universidades, governos e sociedade civil, para compartilhar conhecimentos, recursos e ideias.
• Navi Radjou: consultor de inovação e coautor dos livros “Innovation and the Wealth of Nations” e “Jugaad Innovation: Think Frugal, Be Flexible, Generate Breakthrough Growth” . Ele sustenta que a inovação frugal é um tipo de inovação que busca criar soluções simples, acessíveis e eficientes para os desafios enfrentados pelas populações de baixa renda ou em situações de escassez.

Para aplicar a inovação humanizada em qualquer área ou projeto, é preciso considerar alguns aspectos essenciais. A seguir, apresentamos uma lista de 10 aspectos principais para se aplicar inovação humanizada:

1. Conhecer as pessoas: entender quem são as pessoas envolvidas ou afetadas pelo projeto, quais são as suas características, necessidades, expectativas, desejos e sentimentos.
2. Empatizar com as pessoas: colocar-se no lugar das pessoas, procurando compreender as suas perspectivas, experiências, emoções e motivações.
3. Observar as pessoas: acompanhar as pessoas no seu contexto real de vida ou trabalho, identificando os seus comportamentos, hábitos, problemas e oportunidades.
4. Conversar com as pessoas: interagir com as pessoas de forma aberta e honesta, fazendo perguntas relevantes, ouvindo atentamente as suas respostas e estabelecendo uma relação de confiança.
5. Co-criar com as pessoas: envolver as pessoas no processo de criação das soluções, valorizando as suas ideias, opiniões e contribuições.
6. Prototipar com as pessoas: testar as soluções com as pessoas em situações reais ou simuladas, utilizando protótipos rápidos e baratos que possam ser modificados facilmente.
7. Avaliar com as pessoas: obter feedbacks das pessoas sobre as soluções, verificando se elas atendem às suas necessidades, expectativas e desejos, e se geram os resultados esperados.
8. Aperfeiçoar com as pessoas: melhorar as soluções com base nos feedbacks das pessoas, incorporando as suas sugestões, críticas e elogios.
9. Implementar com as pessoas: colocar as soluções em prática com as pessoas, garantindo que elas sejam acessíveis, funcionais e sustentáveis.
10. Acompanhar com as pessoas: monitorar as soluções com as pessoas, avaliando o seu impacto, o seu desempenho e a sua satisfação.

Esses são os 10 aspectos principais para se aplicar inovação humanizada em qualquer área ou projeto. Eles podem ajudar a criar soluções que valorizam as pessoas e as suas necessidades, buscando promover o bem-estar, a inclusão, a participação e a transformação social.