Maxwell Alexandre é um artista brasileiro “marrento”, ousado, corajoso e claro, extremamente talentoso. Sua carreira como artista profissional decolou como foguete e sacudiu o mercado da arte mundial. As obras de Maxwell Alexandre nos ensinam sobre a história do Brasil, destacando a realidade dos grupos marginalizados, como a população de baixa renda, os moradores de favelas e os negros. Mas, sua arte é especialmente autobiografica, como ele mesmo diz “minha arte é sobre minha vida”.

Maxwell Alexandre (Rio de Janeiro, 1990) vive e trabalha na favela da Rocinha. Criado em berço evangélico, o artista serviu o exército e foi patinador de street profissional durante 12 anos. Graduou-se em design por uma universidade católica, a PUC-Rio, no ano de 2016. Em 2018, teve reconhecimento da Arquidiocese e recebeu o prêmio São Sebastião de Cultura. Maxwell considera suas obras orações e seu ateliê um templo. Sua jovem carreira tem reconhecimento internacional.fonte: site Prêmio PIPA

Sua arte tem como tema principal as desigualdades sociais e econômicas, bem como a opressão e a discriminação que os grupos menos favorecidos enfrentam diariamente. Maxwell Alexandre utiliza a pintura para denunciar essas questões e apontar para a necessidade de mudanças sociais.

Sua postura crítica em relação ao mercado da arte também é um fator em destaque na sua trajetória e é uma referência significativa para todos os artistas que se movimentam para uma descontrução do sistema elitista da arte.

“matar a fome do esprírito é o prestígio daqueles que já exauriram a fome da carne. Esse privilégio é cultivado, ensinado e acessível para poucos”Maxell Alexandre

Abras de Maxwell Alexandre trazem em sua poética visual uma forma de denúncia e de sensibilização para as questões sociais, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Essa é a beleza das artes, não só decorar ou entreter, mas despertar o autoconhecimento e provocações. Essas reflexões artísticas têm um poder indiscutível de sensibilizar e desenvolver indivíduos com capacidade transformadora coletiva.

Sheila Rocha

VAMOS FALAR DE ARTE, TECNOLOGIA E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL?